Por Diego Nascimento

A Revista Exame lançou, na última semana, uma matéria que trata da jornada de trabalho. Ao longo do texto a publicação ofereceu exemplos de pessoas que se dedicam ao emprego de 10 até 12 horas por dia. É nesse ritmo que quero conversar com você e fazer uma revelação: já fiz parte desse grupo.

Abracei de corpo e alma a cultura do “24 horas conectado” e, sem perceber, fiquei preso dentro de um ciclo onde outras áreas da minha vida estavam distantes. Ao notar aquele cenário delicado tomei uma decisão muito importante: estabelecer um “limite de velocidade” e, também, clamar perdão as vítimas dessa correria toda.

Faço muitas coisas e não escondo isso de ninguém. Mas confesso que o Diego de hoje é muito, mas muito diferente do Diego do passado. Entendi que as 24 horas do nosso relógio precisam ser utilizadas de forma estratégica. Consegui organizar TODAS as minhas atividades e oferecer um tempo maior para a família e amigos, por exemplo. E os sonhos? Continuam a todo o vapor na minha mente e coração. Muitos têm se tornado realidade e outros serão fruto da paciência.

Não quero chamar a atenção dos colegas que, em alguns casos, precisam ficar mais tempo do que o normal ligado às tarefas do trabalho. Sei que certas ocupações e projetos exigem um esforço adicional. Mas entenda que essa não pode ser uma regra para a vida toda. Tem alguém precisando de sua atenção, pode ter certeza.

Certa vez manifestei minha admiração pelo livro de Provérbios. Eclesiastes é outro que oferece dicas muito sábias. O capítulo 3, verso 1 diz: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” O que isso quer dizer? A resposta é simples: podemos trabalhar, buscar entretenimento, qualificação e fazer muito mais se gerenciarmos nosso tempo da maneira correta. Mas lembre-se que o primeiro passo é seu.

Mais de 50 países serão atingidos por esse texto, nas versões Português e Inglês (O Google Analytics não me deixar mentir rsrs..). Digo isso porque ao publicar esse material, leitores de diferentes culturas terão a chance de parar por um instante e refletir sobre o “limite de velocidade”. Além de ser uma decisão necessária e sadia, concluirei minha fala com uma das maiores afirmações que já fiz até agora: vale a pena! 

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