Por Diego Nascimento
Hoje falarei sobre mais um dilema familiar: meu pai recebeu o extrato bancário pelo correio. Como de costume, ele decidiu fazer a conferência e percebeu que havia a cobrança de serviços não contratados. Ofereci ajuda e, para surpresa, a instituição financeira estava descontando a taxa de um serviço que, a princípio, não fora solicitado. Após um longo e profundo exercício de paciência no 0800, constatamos que durante uma visita na agência bancária, meu pai foi alvo da famosa “venda casada”, ou seja, ao buscar um serviço ele acabou “contratando” outro, sem saber.
O resultado disso? O prestígio da família em relação ao Banco foi afetado e meu pai perdeu a confiança. Como estudioso da Comunicação Corporativa imagino quantas situações do tipo se repetem diariamente. Não há campanha de marketing que consiga reparar os danos emocionais de uma empresa sobre um cliente. Costumo dizer que o maior percentual nos gráficos de conquista do freguês está no respeito e na transparência.
Talvez você esteja pensando que isso acontece em todo o lugar mas acredite: ainda existe muita gente séria no mercado e esse estilo de ação precisa ser copiado e ensinado. Quando um cliente busca algum produto ou prestação de serviço, ele espera por auxílio e não por surpresas desagradáveis.
No livro Tomando Decisões, da Coleção Harvard Business Essentials, o escritor Richard Luecke diz: “Toda decisão envolve uma viagem por trechos nebulosos de incerteza porque as decisões tratam do futuro, uma história ainda não escrita para a qual não existem informações”. Um versículo bíblico completa: “Procurai proceder corretamente diante de todas as pessoas” – Romanos 12:17.
Continue sendo um profissional reconhecido pela transparência. Essa característica vale muito!
Quer compartilhar experiências? Esteja a vontade. Estou pronto para ouvir!