Qual a ligação entre a Lava Jato e a sua jornada profissional? A resposta é simples: não pode existir qualquer elo. Se engana quem pensa que estou tratando da possibilidade de ter seu nome envolvido nesse escândalo digno do adjetivo “nojento”. Ao fazermos uma análise profunda sobre todas as ocorrências que falam do tema, a palavra que melhor representa esse cenário é a desonestidade. O dicionário Houaiss traz alguns sinônimos de “doer a alma” para esse substantivo: falseamento da verdade; insinceridade, má-fé

Conhece a Carreira Galaxy, aquela onde se busca o sucesso além das estrelas? É o termo que criei para pessoas que, no mercado de trabalho, alcançam cargos de enorme representatividade e que por meio do livre-arbítrio, para o bem ou para o mal, impactam a vida de várias pessoas. O mais lamentável é que existem “profissionais” desonestos com os outros e consigo mesmos. Mas como isso é possível? Calma, vou explicar! Atitudes de autoritarismo, soberba, arrogância, individualismo e auto-suficiência para com líderes e liderados ou para quem tem o mesmo “poder” na hierarquia já exibem um indivíduo com pobreza de espírito, a ponto de mostrar de forma prática o “eu me basto”. Gente assim sofre por dentro e por fora oferecendo consequências drásticas a curto, médio e longo prazo.

A sensação de impunidade nem sempre envolve a corrupção monetária. A insinceridade presente no “ganhar a confiança” dos outros via uma aparente simpatia teatral é totalmente tóxica e abre margem para a fofoca, para o “jeitinho” e para um estilo desequilibrado de relacionamento humano. Não estou aqui para clamar por um mundo perfeito, afinal, em plena pós-modernidade as coisas parecem estar mais desalinhadas do que na Idade da Pedra. Mas podemos fazer a diferença numa fase em que saudar alguém com um BOM DIA verdadeiro é virtude!

Voltando a falar da Lava Jato: alguns personagens da Carreira Galaxy da política e do empreendedorismo nacional, que há pouco tempo atrás eram referências em Congressos, Simpósios e Mega Eventos no Brasil e no exterior passaram a ser peças-chave em um esquema que estremece toda uma nação. Do que adianta pegar atalhos para subir na vida, se o item mais precioso (SEU NOME) é jogado na lama? E pouco me importa se temos memória curta. O  que vale é a sinceridade consigo mesmo.

O Dr. Phil McGraw, autor de inúmeras publicações ligadas ao comportamento humano, registra em “O Código da Vida” uma frase digna de reflexão. Ele diz: “Ser uma vítima, no entanto, é diferente de ser uma agente de mudança.” Se pararmos para pensar tem muita gente se fazendo de vítima apenas para justificar a insinceridade e a má-fé. E lembre que isso não tem haver apenas com assaltos milionários, mas com a maneira como você se relaciona com seus colegas de departamento, não o importa o cargo que você ocupe. 

Ser humilde é entender que você não existe sozinho. É saber que o tão desafiador “Clima Organizacional” precisa de muito pouco para funcionar como se espera. É perceber que sucesso tem mais ligação com o exemplo que é dado do que com a quantidade de zeros na conta bancária. Pensemos nisso!

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