Por Diego Nascimento
Por várias vezes escrevi sobre a postura profissional. Hoje quero sugerir uma retrospectiva: falarei sobre os cuidados que precisamos ter ao transmitir alguma mensagem. O que falamos e escrevemos pode gerar consequências sérias e isso não se resume apenas ao mundo corporativo: envolve família e até um bate papo na lanchonete.
Respeito é o ingrediente principal quando usamos a fala ou a escrita. No trabalho essa atitude não envolve apenas a comunicação de líderes para liderados mas, também, dos liderados para seus líderes. É fundamental termosprudência ao enviar um e-mail, um bilhete ou um simples recado telefônico. Isso inclui tom de voz e o vocabulário utilizado. Sou defensor da Comunicação como ponte. Infelizmente já testemunhei pessoas abandonando os princípios da simpatia e da cordialidade e preferindo o autoritarismo como regra básica.
Durante seu discurso de passagem do controle acionário do Grupo Pão de Açúcar, o empresário Abílio Diniz fez uso de palavras que tomarei a liberdade de citar mais à frente. Conhecedor dos bons princípios Diniz disse aos membros da empresa: “…conservem a humanidade, a gentileza, o respeito, o cuidado, a consideração por todos os que aqui, com o seu trabalho e dedicação, a mantem e proporcionam seu crescimento e eficiência.”
Evidente que em alguns momentos precisamos ser firmes em nossas decisões e opiniões. Mas isso não impede que sejamos sábios e cuidadosos ao falar. Seja qual for a situação jamais abandone o bom senso. Até mesmo uma reclamação exige um pouco de elegância. Concluirei a mensagem com um famoso trecho bíblico: “Pois a boca fala do que está cheio o coração.” Mateus, capítulo 12 verso 34.
Quer compartilhar experiências? Esteja a vontade. Estou pronto para ouvir!